sábado, 31 de maio de 2008

E não é que

Reparei agora mesmo que o Alejandro Sanz não canta nadinha de nada ao vivo! 
Não percebo como há tantas mulheres enfeitiçadas por ele...É que também não deve ser pela beleza, embora tenha ares de ser simpático. 

Mas vá, só vi 10 minutos do concerto...E não conseguiu ser pior que a Amy

Eu fui

Mas não volto lá tão depressa.

Dia de abertura do Rock in Rio, 90 milhões de pessoas... Convidaram-me para ir e obviamente não podia recusar ver a estreia de Amy Winehouse em palcos portugueses.

Depois de me oferecerem uns quantos pacotes de pastilhas elásticas, um kamasutra (?), umas bóias, perucas e afins, lá fui meia de arrasto ao concerto da Ivete. 
Confesso que a senhora (pontualíssima) tem muito boa voz, grande energia em palco mas infelizmente, parece que está sempre a cantar a mesma musica " lálálá coração lálálá meu amor lálálá com você", e às tantas entro em transe com tanto sambra delico-doce a entupir-me o cérebro...
Seguiu-se uma "corrida" à casa-de-banho para não chegar atrasada à nossa Amy. Escoamento do povo para sair do recinto, um horror! Sarinhas enlatadas na mulidão que nos levava ao sabor da corrente, uma longa batalha. 
Já na casa-de-banho, como se previa, uma fila infinita de mulheres que se debatiam por uma sanita. Estava a começar o concerto (pensavamos nós) ainda tinhamos de nos instalar! Depois de tropessar, de furar e pedir licença lá conseguimos...

Passavam 10 minutos
Passavam 20
passavam 30
Outros tantos...Estava eu a pensar que ela tinha sido presa novamente, quando se avista a sua enorme crista nos ares...Era definitivamente ela: cigarro na mão, ar escanzelado e o belo do copo na mão que fez questão de não abandonar durante todo o concerto.
Nem sei com que música foi aberto o concerto, ela não conseguia pronunciar uma única palavra e quando o fazia, a voz falhava. 
Seguiram-se uma série de pripécias: entre deixar cair o microfone, perder um salto pelo caminho, discutir com os técnicos de som, segredar aos ouvidos dos rapazes do coro e abraçá-los, "assoar-se" ao microfone e esquecer-se da letra das músicas, Amy lá falou ao público, disse que a sua voz estava muito má e que devia ter cancelado o concerto...Concordo! Nem sei como a deixaram ir para o palco naquele estado. Que ela ia sempre para os concertos com uma grande pedra eu já sabia...Mas daí a deixar o coro a cantar as SUAS músicas enquanto esta brincava com uma guitarra que nem estava ligada à coluna, é demais!

Enfim eu lá ouvi o meu "Valerie" a muito custo, depois de ela ter confessado, com a lágrima no canto do olho, que o marido ia regressar a casa, o público mostrou alguma compaixão e acompanhou-a. Assim que pôde, fugiu do palco com o seu copinho.

Eu aplaudi...A bela banda que a acompanha. A versão Karaoke da músicas não deixa de ser boa e o rapazito do coro que a safou, era fantástico! Agora a amiga precisa mesmo, mesmo da "Rehab", ou não haverá coro que a salve num conserto onde fez de tudo menos cantar...

E depois disto tive de assistir a Lenny Kravitz forçosamente...

Ps: Esqueci-me de mencionar o facto de ter levado uma mala cheia de coisas proibidas: comida, garrafa de água, máquina fotográfica, um porta chaves com mini-canivete e enquanto o policia remexia a minha mala dizia: "Ena tanta pastilha, isto é para vender não?" ao que me limitei a responder "então, ofereceram-me! Se quiser pode levar uma..." - "Ai é??? Olhe agradeço!" (e fez questão de tirar o melhor sabor!). Confiscar alguma coisa? Qual quê!

domingo, 25 de maio de 2008

mini-Clip

|Ou o dia-a-dia de muita gente|


quinta-feira, 22 de maio de 2008

(interrail)

*Renato Brandão

E vou fazendo risquinhos na parede para a contagem decrescente...20 dias na Europa do norte. Parece-me bem...


sexta-feira, 16 de maio de 2008

Fico para aqui assim,

a dar para o desanimada. Quando me empenho num projecto a 100% e o faço com o com maior gosto é mau ver a avaliação, principalmente quando se ficou satisfeita com o resultado. 

r-e-v-o-l-t-a-d-a

É como arrancar todas as pétalas a uma flor ou dizer à criança que o pai natal não existe...Gente mesquinha! Por isso hoje não me apetece nada, temos pena.

Até amanhã

domingo, 11 de maio de 2008

Quando for grande





 


...Quero fazer livros como este.

Medium is the massage (não, não me enganei. É mesmo massage)
dos mesmos:
 Marshall McLuhan
Quentin Fiori

Horto de Incêndio, Al Berto




  























Diz que é "sentir a falta de..."

Não sei se lhe posso chamar saudade, talvez nostalgia. Foi isto que senti quando regressei à escola e vi o "espectáculo final" no qual me empenhava, as actividades que eu ajudava a preparar, com as pessoas que eu costumava estar.

Foram 15 anos. Ano após ano. 

É assim, o reino animal...Chega sempre aquela altura em que as crias aprendem a caçar, a lutar, a correr e a voar. Aí, têm de se despedir e de ser libertas. Depois é um pouco como a história do patinho feio, uns atiram-se ao lago e nadam, alguns escondem-se atrás de rochas com medo, outros têm azar e são comidos, há aqueles que simplesmente desaparecem e por fim os feios, que regressam e procuram o local onde se sintam seguros.

Estava tudo igual, era disso mesmo de que tanto me queixei e de que estava farta... Por isso, é como de costume, só se sente falta do que nos foge das mãos para sempre e não pode ser mais nosso. Mesmo estando melhor.

Foi bom, agora há que me fazer ao lago, e nadar...

Acordei com isto na cabeça

"The stars are so big,
the earth is so small

(Stay as you are)"

Quentine Fiore e Marshsll McLuhan, The medium is the massage

segunda-feira, 5 de maio de 2008

No largo













































Após três longos meses...

Ressuscitou! O blog está de volta mas já não existe cadeira de fotografia...Agora publico o que me der "na real gana"

O tempo é pouco...Não se pode pedir muito.